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People

Porque as admiro muito

Hoje o post é à moda do Porto. Bem português. Retrata o dia de quatro mulheres. Diferentes. Mas que se complementam. Mas, já lá vamos…

Acima de tudo é um post para falar de duas mulheres que são muito importantes para mim.

Não sei se já sentiram aquele momento em que, alguém mexe tanto convosco que dizem… ‘é isto…. eu quero ser como ela quando for grande’. Ter a sua energia. O seu sorriso. A sua vontade de fazer mais e melhor. A sua paixão pelo trabalho. Pelas pessoas. Pelos objectivos. E os pés assentes na terra.

Eu tenho a sorte de ter duas pessoas que me fizeram dizer interiormente ‘eu quero ser ela’. Cada uma delas faz de mim uma profissional melhor, mas acima de tudo uma pessoa melhor. Acho que as duas coisas estão muito interligadas, e quando crescemos como pessoas, sucedemos como profissionais.

Melissa Kennedy. Mentora. Alegre. Lutadora. Aventureira. Destemida. Focada. Motivadora. Leal. Quando tens alguém que acredita em ti, eleva a tua alma, faz-te crer que podes conseguir tudo o que queres, não podes pedir uma líder melhor.

Queres segui-la, queres imitá-la (no bom sentido!), queres tê-la por perto para te aconselhar. É uma necessidade constante de ‘tenho de falar com a Melissa porque sei que ela vai dizer-me alguma coisa que me vai fazer tomar a decisão certa’!

Ensinou-me tanto do que sei hoje e do que ponho em prática. Falo dela constantemente e está presente em muitas situações porque, apesar de longe (vive em Madrid atualmente), os ensinamentos que me deixou, continuo a pô-los em prática e a passá-los a pessoas que sei que os vão valorizar. Continuas a ser para mim uma inspiração.

Saudades do tempo em que tivemos a oportunidade de trabalhar juntas, da família empresarial que nos uniu e que foi tão especial. Saudades dos teus conselhos, da tua positividade e da tua amizade. É um privilégio para mim ter-te conhecido e maior privilégio ainda, poder ter-te como amiga. Agora já mães e com mais histórias ainda para um destes dias partilharmos. Como diz o poeta brasileiro…. ‘qualquer dia amigo a gente vai se encontrar’.

Mas, eu disse que eram duas mulheres, e se a Melissa tem uma história de anos, a Eduarda tem uma história mais curta mas da mesma forma intensa.

Eduarda dos Moinhos. Calma. Assertiva. Delicada. Energética. Criativa. Embaixadora. Alegre. Madura. A Eduarda foi uma das melhores surpresas da minha vida nos últimos anos. Alguém que surgiu na minha vida por um mero acaso e que lhe veio dar sentido. Mais uma vez o ‘quero ser como ela quando for grande’ apareceu, sem eu contar, mas sem dúvida, não foi um acaso à toa. Foi uma amizade que foi crescendo, tal como a minha admiração por ela. Como pessoa e como profissional.

É inevitável, não posso deixar de mencionar o espaço que a Eduarda gere. Só um espaço com alma prende tanto as pessoas. E a alma que lá está, não é a dos moleiros que lá viviam, nem das paredes, nem da natureza que o rodeia. A alma que lá está é a alma da Eduarda. É disso que o espço se alimenta. É assim que a Eduarda faz crescer os Moinhos, e é assim que ela cresce dentro de nós. Sei que ela ao ler isto vai dizer que é completamente o inverso e que ela é que se alimenta dos Moinhos.

A energia que ela emana faz-nos acreditar que ainda há gente boa, gente desprendida, gente com valores e que todos podemos ser melhores. Maiores.

‘Quero ser como ela’. Devo dizê-lo muitas vezes quando a apresento como um exemplo de autenticidade e de força. Obrigada por me deixares ser moleira, por me aceitares no teu dia a dia e me ensinares tanto desta vida e das pessoas. Da importância de marcar a diferença com tão pouco. Por me teres dado a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas como…a Maria João e a Ana.

E com isto retomo o ínicio do meu post. O nosso dia a quatro. Eduarda, Maria João, Ana e Mónica.

Como em muitas conversas que temos, hoje mais uma vez, a falar da vida, vamos descobrindo do que a vida é feita. De diferenças. De seres que sentem mas de formas diferentes. Do respeito que temos de ter por isto. Da necessidade que temos de aceitar e saber lidar com estas diferenças. Da dificuldade que temos em gerir o tempo e as expectativas. De como a família é tão importante para nós e do facto de decidirmos tantas coisas com ela no pensamento.

Não será este o maior mal da grande maioria das mulheres que vivem de forma emocial a vida? Não saber gerir as expectativas?

Conversamos, rimos, quase choramos, conhecemos novas comidas, novos espaços escondidos no Porto verdadeiro. Foi uma tarde tão curta e tão cheia de tudo.

Mulheres. Mães. Com expectativas. Com problemas. Com soluções. Mas acima de tudo, com muita vontade de viver e de ser felizes.

Quando as pessoas são boas, atraem energias boas, pessoas boas. Acredito nisto. Mesmo. E isso hoje foi simplesmente multiplicado. A começar pela simpatia com que fomos muito bem servidas no Abacate e terminando na simplicidade e orgulho dos empregados do Guindalense FC que nos deixaram apreciar e fotografar a cidade no pátio de cadeiras e mesas de esplanada enferrujadas que fizeram a nossa delícia.

Bebemos bem daquela vista e viemos revigoradas. Cheias de vontade de fazer coisas novas.

Deviamos poder fazer muitas tardes como a de hoje. Havemos de fazer muitas tardes como a de hoje. Melhores ainda, com sol de Primavera e calor de Verão. E mais tarde, quando formos velhinhas vamos poder ensinar aos nossos filhos e filhas, o que vamos aprendendo umas com as outras. Porque ter mulheres como vocês na minha vida só me faz uma pessoa mais rica. E essa riqueza fará dos nossos filhos pessoas ainda melhores do que nós. E se possível, mais felizes ainda!

 

Bem haja a todas! e a algumas que não estão neste texto mas que são parte de mim!

 

Fotografias: Descrição e Crédito na foto

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